top of page

O Muralismo e a

Independência da

América Espanhola

No início do século XX, durante a revolução popular mexicana, artistas retomaram a pintura de mural como um instrumento político contrário ao regime ditatorial de Porfírio Dias. Diego Rivera, José Orozco, David Siqueiros, dentre outros pretendiam que sua arte possuísse um alcance social, daí a opção pelos murais, os quais rompiam com os meios restritos de circulação da pintura em tela. Estes pintores almejavam a criação de uma arte original, cujo compromisso residia na construção de uma narrativa histórica sobre o país. 


Após analisar os quadros destes grandes artistas mexicanos em sala, os alunos do 7º ano tiveram a oportunidade de criar sua própria versão pictórica quanto à história de independência dos países da América espanhola. Dentre as propostas artísticas analisadas, destacamos o trabalho da aluna Maria Rosário Konortoff sobre a independência da Argentina.


A seguir, a aluna faz uma pequena análise de sua pintura: (ver quadro abaixo)


“Na primeira parte do quadro há 3 homens criollos (grandes proprietários de terra, descendentes de espanhóis, nascidos na América). Ao lado está o Cabildo, onde esses criollos trabalhavam como chefes de governo, mas isso só ocorreu quando a Espanha entrou em decadência, a partir de 1807, e passou a ser governada pela França. Ou seja, quando a Espanha se recuperou, os espanhóis voltaram a governar a Argentina, tirando os criollos do poder político.

Na segunda parte, está acontecendo a guerra de Tucuman. Essa vitória Argentina foi a mais importante da guerra de independência. Finalmente, na terceira parte há um céu e dentro do sol está San Martin (criollo, libertador da Argentina). Do lado esquerdo de San Martin está o escudo da Argentina e do lado direito está a Casa de Tucuman, onde foi assinada a independência Argentina.”

Maria do Rosário Konortoff (´20)

Estudos Sociais Brasileiros - Ms. Auler

bottom of page